Essa coisa toda de empreendedorismo começou cedo na minha vida. Meu grande projeto de empreendimento foi aos 6 anos de idade. Tinha meu carrinhos de ferro, ioiôs, botões puxadores, brinquedos que eu não utilizava mais guardados e pensava o que poderia fazer com eles… Doar para quem não tem era sempre uma boa opção é assim o fazia com alguns, mas é a outra parte? Achei uma caixa de madeira com chave que tinha em casa e pedi pra minha mãe se poderia usá-la. Autorizado que fui, separei os itens, coloquei os preços em uma listagem, enumerei os produtos e fui para o pátio do condomínio onde morava na Zona Sul de Porto Alegre, o Vivenda do Ouro Preto. Estabeleci algumas horas por dia para me posicionar sempre no mesmo lugar e ali ficava. Queria ‘fazer’ dinheiro daquilo que para mim não servia mais para adquirir outras coisas que eu queria. Não, eu não passei fome, minha família tinha condições de me dar os presentes que eu queria, entretanto, eu queria buscar o meu próprio dinheiro. Vendi algumas peças, outras eu troquei, fato é que aquele pequeno ato revelava um pouco do que gosto de fazer hoje em dia: Empreender!!! Minha segunda bicicleta lembro que incomodei meu pai para comprar usada, uma Caloi 5. Além de ser mais barato, poderia mandar pintar da cor que eu queria. Alguns botões do meu time de puxadores, eram ‘valiosos’, só aceitava trocá-los por dois ou três, caso contrário, não negociava. Durante a Copa de 86, queríamos as figurinhas que vinham em chicletes. Até ganhavamos de nossos pais, mas queríamos mais. Assim eu e mais dois amigos, o Rogério Brasil Junior e o Dudu (Eduardo Konrad Moreira), passamos de porta em porta pedindo jornais e garrafas velhas para vender em uma vila próxima. Assim o fizemos. Com o sucesso da ação, fomos para fora do condomínio (sem avisar nossos pais!) e fomos pelas casas da rua procurando mais materiais. Lembro que ganhamos dois faróis de Fusca!!! Vendemos tudo em um ferro-velho, compramos duas caixas inteiras de chicletes com figurinhas dos craques da competição mundial de futebol. Dividimos entre os três. Foi assim a minha primeira ‘sociedade empresarial’… Hehehe… Empreender é a palavra do momento, mas também pode ser a palavra de uma vida. A hora de empreender, é agora! Pra mim, empreender não é só um negócio. Empreender é a forma mais simples de dizer: “Meus sonhos não vão ficar no papel. Meus sonhos vão tornar-se reais!” Vem aí!!! #EMPREENDER!!! Fabiano Brasil. 08.01.2018.

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