A grande verdade é que todos os dias nós morremos um pouco. Todos os dias. A cada instante um minuto de nossa existência fica pra trás. Morre. Cada dia, cada semana que termina é um pouco da gente que também acaba. Ok. Você deve estar se perguntando: “Tudo isso é verdade, mas porque você está falando isso, Fabiano?” Pois então. Eu estou dizendo isso porque nós não nos damos de conta desta realidade, e por muitas vezes, deixamos de pensar que cada atitude, cada gesto, pode se não ser o último, mas pode e geralmente pode representar também um fim. Um fim de tarde é um ‘fim’ a menos. É uma oportunidade desperdiçada de ver um dos maiores espetáculos da terra, um simples (???) pôr do sol… Quantas vezes deixamos de dar um abraço em alguém que amamos por um motivo bobo qualquer??? Quantas vezes deixamos de sorrir por situações tão banais que se contássemos para alguém, até vergonha sentiríamos??? Fato mesmo é que a vida é, e sempre será curta. Sempre. Cada vez que nos deparamos com a morte de alguém nos deparamos com um fim inesperado. Nos deparamos com diversos ‘fins’ de uma mesma existência. O fim da vida representa para alguns, dependendo de suas crenças, o início de outra. A quem diga que o inferno aqui!!!! (???) Ahhh e aquela conta que venceu ontem? E a minha reunião das 18h??? E o meu futebol de terça-feira à noite? O ano novo na praia? Aquela dívida que tira o sono? Diante da morte, tudo termina… Planos são finalizados. Sonhos são ceifados. Fins se estabelecem. E o meu compromisso de sexta-feira à tarde??? O meu estresse no trânsito para chegar no horário??? Simplesmente desnecessário. O egoísmo que tanto me irritou na vaga de estacionamento do condomínio, aquele mal-estar com um ‘amigo’ que outro dia me magoou… O que importa agora? Nada. A grande verdade, amigos e amigas, é que a vida é AGORA. De nada vai adiantar guardar nossas forças para um amanhã que nós nem temos certeza se vai ou não chegar. Não protele mal-entendidos. Não deixe que o egoísmo e a inveja estejam presentes na suas vidas… Vaidade todos nós devemos (e precisamos!) ter um pouco, mas não deixemos que isso afete nosso caráter, nossas decisões e nossas relações. Vivamos com a convicção que nossas atitudes não estejam deixando marcas negativas em quer que seja. Trate as pessoas, independentemente de elas poderem ou não te beneficiar em algo, do jeito que você gostaria de ser tratado. O mundo é redondo, amigos… Não menospreze um semelhante à você. Ninguém faz nada sozinho na vida. Ninguém é nada sem a ajuda de alguém. Ninguém é nada sem colocar um sorriso no rosto de outro alguém; Ninguém constrói absolutamente nada em sua existência sem amor no coração, nas ações, nas decisões… Não vamos permitir que cada um destes ‘finais’ que acontecem em nossas vidas sejam definitivos, pelo menos, até chegar o momento do final de tudo, do momento que estejamos de partida deste plano, que mesmo que eu acredite que realmente seja muito melhor que aqui, eu não quero que chegue tão cedo… Que cada um destes finais sejam pequenos, mas grandes em significados e ensinamentos, proporcionando que cada final represente um novo início, um novo recomeço, novas vidas dentro de uma mesma vida…
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