Na contramão de muitos setores que ainda sofrem as consequencias da severa crise econômica, a vinicultura gaúcha apresenta números dignos de comemoração. A safra de uvas de 2018 na vinícola Don Giovanni, em Pinto Bandeira (RS) está sendo considerada entre as melhores de toda a sua história. A partir de um ciclo bem equilibrado e fatores climáticos favoráveis, as variedades de uvas tiveram uma maturação que irá revelar ainda mais a expressão de aromas e sabores aos vinhos. “Presenciamos uma das melhores safras dos últimos tempos! Com certeza teremos grandes vinhos e espumantes. O inverno foi ameno, acompanhado de um ciclo bem equilibrado. As temperaturas e pluviosidade moderada também ajudaram”, explica Maciel Ampese, enólogo responsável na DG. Ainda de acordo com ele, a maturação das uvas foi mais lenta, mas muito mais completa. “Na safra de 2018, tivemos uma produtividade menor. Cerca de 30% a menos. Porém, colhemos uvas mais maduras, com maior expressão de aromas e sabores, sem perder o frescor e a fineza”. O terroir de Pinto Bandeira vem chamando a atenção no mundo dos vinhos, pela sua expressividade e características únicas e especiais conferidas à produção. A qualidade está na essência desta região, que tem no seu DNA, um grande potencial como produtor de espumantes. Unido a este cenário, há quatro anos a vinícola  Don Giovanni iniciou, de forma gradual, os trabalhos de conversão de seus vinhedos para o manejo biodinâmico. A empresa avança a cada ano, buscando atingir a transição dos 14 hectares de vinhedos. “Podemos dizer que conseguimos uma maior expressão das nuances dessa safra, com maior profundidade nos aromas e sabores. Percebemos um vigor mais moderado e uma maior biodiversidade e vitalidade, nos vinhedos onde o manejo biodinâmico já foi implementado”, avalia Maciel. O diretor da vinícola Don Giovanni, Daniel Panizzi, também está bastante otimista com o avanço da conversão dos vinhedos. “Seguimos, ano a ano, trabalhando nossa vinha de forma mais sustentável e equilibrada, diminuindo, gradativamente, os defensivos que agridem a harmonia do ecossistema. Queremos cada vez mais entender a dinâmica natural de cada quadra”, enfatiza Panizzi. Na safra 2018 foram colhidas 40 mil quilos de chardonnay, 25 mil quilos de Pinot Noir 10 mil quilos de Merlot, cinco mil quilos de Ancellota. E ainda outros cinco mil de Cabernet Franc, todas as variedades de produção própria.   Para este ano, a Vinícola Don Giovanni programa novos lançamentos. Entre eles, está o espumante Don Giovanni Blanc de Blanc Brut 750mL (24 meses) e o espumante Don Giovanni Blanc de Noir Brut 750mL (24 meses). A empresa deve ainda se dedicar à produção dos Vinhos Don Giovanni Pinot Noir 750mL (2017) e Don Giovanni Rosé. Foto: Adriana Fraciosi  Agência: Evidência Press

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