Ano novo e daí? Eu sei. É clichê falar que tudo só vai mudar no ano novo se mudarmos também em algumas atitudes ou comportamentos. E quer saber? Na minha opinião, sendo clichê ou não, é a grande verdade. Não acredito que a simples troca de algarismos, as sete ondinhas puladas, a lentilha, o amarelo, branco ou vermelho utilizado na hora da virada irão significar a minha sorte ou não em 2018. Tudo é uma questão de atitude. O mais bacana, pelo menos do meu réveillon, foi estar em paz. E mais. Foi da palavra que alguns não entendem o seu real significado, chamada ‘gratidão’. Minutos antes do ‘pipocar’ de fogos de artifício da meia-noite do dia 31, meu amigo e companheiro no projeto #Empreender, Pedro Prado, abriu uma sessão de agradecimentos, que logo depois foi concluída por mim, diante das pouco mais de dez pessoas que estavam com a gente… De coração, sem combinações prévias e de forma espontânea. Foi emocionante! Foi verdadeiro! Enfim, na vida, podemos fazer nosso ano novo todos os dias. Começar é o que tem que acontecer. Seja uma dieta, uma mudança de comportamento, uma nova atitude, novas ações que podem determinar novos hábitos que vão nos impulsionar para novas conquistas, novos conhecimentos, novas experiências que nos levarão ao sucesso e realizações em todos os segmentos da vida. Perceber que a fazer a nossa parte no contexto macro da ‘coisa toda’, também é fundamental. Saber que embora sejamos apenas uma engrenagem da sociedade, uma ação correta pode significar inspiração para outras, começando dentro de nossas casas, se estendendo para o trabalho, para o trânsito, nos negócios, nas ruas e nas urnas, já que estamos em ano de eleições. Ética, coerência, respeito e reciprocidade talvez sejam as chaves de um mundo melhor, jamais esquecendo que o amor nas atitudes e ações determinam o sucesso do que se propõe. Terminei o ano de 2017 feliz, por alguns motivos específicos, mas os principais deles: Como sempre na vida, nestes 40 anos, fui verdadeiro. Fiel às minhas convicções. Incorruptível. Fui leal. Não deixei de falar nenhuma palavra que imaginei ter sido importante de ser dita, afastei-me de tudo e todos que não me faziam bem ou que refletiam ações das quais não concordo, não ‘pisei’ em ninguém, fiz o meu melhor sempre, fui grato sempre, finalmente aprendi a pensar não duas, mas dez vezes antes de falar algo, e principalmente, aprendi que mesmo com um pequeno conhecimento adquirido, posso é preciso aprender ainda mais sobre o comportamento humano. Mais um ano que certifiquei-me que o silêncio e o tempo sempre serão os melhores remédios, que grandes amigos não surgem do nada, que pessoas até enganam por algum tempo mas não sustentam aquilo que não são, que às vezes um pouco de egoísmo não faz mal, e que com toda modéstia do mundo, ir dormir sabendo que eu sou a melhor companhia para mim mesmo graças aos meus valores de vida, não tem preço… E a propósito: Comi lentilha, usei branco, comemorei a chegada de 2018 e vou pular as sete ondinhas quando ver o mar pela primeira vez neste ano… Hehehe… Que tenhamos 365 dias de inspiração pela frente… FB
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